EDITORIAL - VIGÉSIMA QUINTA EDIÇÃO!

Onde nasce teu sol? e a fúria de suas paixões (se é que as tem...)? São simples, devoradoras e implacáveis? São pedaços de lembranças numa ida e vinda de acertos e erros, encontros e desencontros, esperança e desesperança? São delírios noturnos, desvendando oniricamente as orgias, suas verdades e mentiras? Só perguntas são feitas por agora. A Hot não dá respostas, só dúvidas e uma certeza: A Luxúria é o pecado justificável e inocente.

Mas eis que temos algo novo a contar. Sr. Insônia continua em seu estado de criatividade contemplativa em meio às belezas femininas. Mas apresentamos aqui, nesta edição, uma nova escrita. Uma escrita por mãos femininas. Voraz como todos aqui pretendem ser. Aquela que assina como Camilla Jam nos contempla agora com seus relatos e pensamentos luxuriosos.

Não fique à vontade, incomode-se. Sinta. E engula as palavras hotfritolianas.

O SOL NASCE NA LESTE



O sol nasce na leste.
Rapidamente, percebi que a pele dele era muito quente e me derreti completamente. Nosso nítido contraste parecia poesia. A facilidade com que ele dominou meu corpo, apaixonado pelos meus peitos branquinhos e pequenos, fazendo espanhola todas as noites, ele foi o primeiro a se atrever e eu gostei. Ele me encheu de êxtase sem precisar tirar minha calcinha, todos os dias tomo porra de café da manhã e a pele morena dele me queima.

HISTÓRIAS DO VELHO GATO-DO-MATO


Aaahhhh!!!

Ahhhh!!!
AAAAAAAAAAAAAAAAAAhhhh!

Gemia prolixamente o rei Jabuti, metendo desoladamente na doce pequena Urubu. Era assim que era naquele tempo. Era assim: espécies diferentes se relacionando. O importante era botar para fora o tesão. Rei Jabuti era um garanhão, se me permitem o adjetivo. Eu era um velho. Um velho gato-do-mato.

Irresponsável em demasia para ser o Rei, impossibilitado de servir. Eu era estranho, mas elegante. Tinha desejos duvidosos e assombradores. Mas no momento, meu consumir o tempo de folga dava-se na observação da vida sexual, principalmente do rei e seus nobres. Tinha desenhado cada pau, cu e buceta que circulára pelo castelo. Minha modesta instação, dava-se numa cômoda choupana em cima de um belo Carvalho, posição que me permitia, com minha estupenda luneta, observar as movimentações no castelo.

DE TODAS AS MULHERES UMA, DE UMA DELAS, TODAS




Posso falar de todas elas, elas todas que em mim imprimiram contatos íntimos e vontades unas, de cada uma um desenho, uma paixão, uma impressão, e nem tantas assim foram, nem tantas assim foram... mas sinto-me homem singular, pois apesar de poucas, foram elas, sim, seres unos, massas sós de pensamentos muitos, múltiplos membros de linguagens particulares que tocaram cada qual em meus sentimentos de modo amplo. Amei-as todas sem distinção, em suas glórias e ainda mais em seus defeitos, e penso cá comigo que fora também amado em alguma medida, nem que pequena.