ANTIARETÉ


Preciso de um corpo 
Corpo que respire 
Corpo que ame  
Corpo que transpire  
Que me faça escrever poemas  
Juntos gozarmos prazeres  
Que me ame como eu sou  
E me encante com seus poderes  
Em verdade preciso de você  
De sua alma junto a minha  
De sua carne junto a minha  
E de seu sangue...

 Que belo líquido deve ser  
Da cor que representa  
Tudo aquilo que sinto  
Aquilo que hoje me esquenta  
E o gelo se derrete  
E a gente se conhece  
Apenas mais dois  
Cuja história se repete  
Em verdade preciso de você  
Para poder negar até a mim  
Só então é que tudo  
Torna-se simples assim

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