UM PRESENTE PARA O PAPAI NOEL


O que ele queria era estar dormindo numa rede em alguma ilha paradisíaca, tomando algum drink alcoólico e tradicional. Sendo paparicado por lindas nativas. Mas não podia. Estava no lugar mais frio. Preparando-se para distorcer o tempo e espaço e satisfazer em poucas horas os desejos das crianças do mundo todo. Mas especificadamente daquelas que podiam pagar.
Por sorte, certos lugares do mundo ele nem colocava os pés.

A correria era intensa no galpão de estoque de inutilidades. Os pequenos homenzinhos verdes corriam de um lado para outro. Organizando. Conferindo. Ele se vestia apressadamente. Acabara de dar “uma” com uma das ajudantezinhas.  Estaria ferrado se sua velha soubesse. As renas iam sendo preparadas. O pequeno “cavalariço” era calmo e pratico.

Tudo ia saindo como planejado. Fechou a fivela do cinto.  Estava pronto. A hora se aproximava.


Subiu no trenó. Gritou as palavras da partida. E foi. A merda estava feita. Tudo como sempre. Iria de lar em lar atender aos pequeninos. Era sua função.  Já estava cansado. Mas tinha que fazer.

Após um bom número de casas. Pegou a próxima carta. Era diferente. Não tinha aquele presente no seu saco. Quer dizer, não no saco de presentes.

Desceu a chaminé. E foi indo. Enquanto pensava em como fazer. E se devia fazer o pedido.

Na sala se deparou com uma cena magnífica. Um ser majestoso estava lhe esperando. Se fosse em outros tempos desapareceria. Afinal, o mistério precisava ser mantido.

Mas nesse caso a coisa era diferente. Era linda. Estava vestindo uma camisola que deixava a mostra as belas pernas. A transparência do tecido mostrava que há tempos deixara de ser menina.

Faltava só uma coisa. O seu desejo.

Ele hesitou. Ponderou. Aproximou-se.

Ela sorriu. E o abraçou. O corpo quente logo o queimou. Não sabia o que pensar. Acariciou seus cabelos levemente ondulados. Desceu a mão ao seu meigo pescoço. A fivela do cinturão natalino parecia que ia explodir. Ele estava fascinado e ao mesmo tempo tenso.

Ela estava feliz. E não se mostrava nem um pouco tímida. Percorria a mão pelo corpo do velho. Depois como que assumindo o controle inocentemente. Pegou a mão do Noel. Colocou-a em sua jovem bundinha.

Fez subir a camisola. Estava nua. Completamente nua. Ao mesmo tempo desafivelava as calças vermelhas.

Ele ia cedendo. Ela ia fazendo tudo da forma mais inocente possível. Olhava nos olhos do velho. Sorria.

Esfregava-se nele. Finalmente encostou sexo contra sexo. Sem penetração. Ficou ali sentindo. O prazer que aquilo lhe proporcionava era inexplicável. Afastou-se. Sentou-se no sofá da sala.

Ele já possuído. Esquecendo-se de quem era, abriu as pernas da ninfa. Sorveu-lhe o doce caldo feminino. Depois sem avisar. Penetrou-a.

Ela deu um leve gemido. Um pouco de dor. Mas logo o prazer a dominava. Prosseguiu por um bom tempo assim.

Naquele natal algumas crianças ficaram sem presentes. Pois o bom velhinho ficou ocupado por um bom tempo.

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