Bebendo nas veias do
desespero humano a Hot surge, mais uma vez, regurgitando em seus
rostos as podridões e as belezas do nosso vago existir. Quem é
você? Hein? Responda ou gozarei em sua mente. Suas depravações
apavoram seus pensamentos? A culpa despejada em sua cabeça pela
falsa pureza do mundo em que existe lhe causa insônia? Sentes
desejos obscuros, perversos e devassos...mas ainda assim ama? Coloque
para fora todo câncer ideológico adquirido nesses anos de
existência, gozando. Homem. Mulher. Transexual. Cachorro. Cadela.
Cisne Negro. Goze. A “vida de cão” chega para todos. Mas não se
desespere, antes deguste os contos Hotfritolianos.
OLHOS DE POE
A lágrima é a materialização do sentimento, ela só não verte quente,
verte livre e verdadeira, e em seu trajeto perde o calor extraído das entranhas
da alma, fenece fria sobre os rostos mortos das fotos destruídas após deslizar
doce pela face rasgada e contorcida pelas expressões puras do espírito, do som
da vida que se exprime em soluços, pelas rugas explosivas que vem e vão,
emulando a ressaca do mar que avança tão somente para recuar e tornar e
investir, inútil em sua torrente arrasadora.Quem perde a habilidade de vertê-las, perde também o poder de apreciar e
exprimir o sentimento verdadeiro, a humanidade desses desafortunados regride,
são mais próximos de outro tipo de homem, um ser instintivo e violento,
manipulador, mentiroso, uma emulação de humano que é identificada quando sua
apatia tonar-se perturbadora até para si mesmo, de um modo que não consegue
entender, de uma forma que lhe preenche algo que nunca esteve lá, mas que
anseia por um emoção explosiva e destrutiva.
VIDA DE CÃO
“Esse
cheiro!
MEU
DEUS!!!! ESSE CHEIRO!
CADÊ?!
CADÊ!? ONDE?!
Tá
lá!!”
Corre.
Corre. Corre. -RRrrr!!!
É
Minha filho da puta, eu que vou comer ela, seu filho de uma cadela!
Rrrr!!
Tá,
vai então... Mas depois sou eu!
“Minha
vez, minha vez, minha vez, yeah!”
Fode.
Fode.
Fode.
Goza.
TRANSMUTAÇÃO - AMOR E FÚRIA
Morava eu num
pequeno cômodo de um simplório apartamento suburbano de quinta
categoria. Mas ali residia também uma mulher de beleza rara, dessas
que, pelo menos a mim, fazem explodir o coração e querer vender a
alma ao diabo para tocar-lhe os lábios uma única e inocente vez.
Essa esvoaçante e
devastadora beleza rendia-me desperdiçadas e ardorosas horas de
masturbação. Já não tinha muito afazeres além do trabalho
necessário e da alimentação , restando o resto de meu tempo há
uma dedicação servil à beleza desta que era bela em demasia.
Eis que, certa
noite, escuto barulhos oriundo do quarto ao lado. Lá onde residia o
ser luxurioso de meus devaneios. O som ressonava pelo prédio
inteiro. Um singular e rasgado gemido. O que atiçou ainda mais minha
mundana imaginação.
Estagnado. Ouvindo
a deliciosa canção ninfética. Fui surpreendido. Atravessando a
parede sólida do meu atordoante quarto ela se fez presente. Lá.
Bela. Vestindo uma fina camisola. Deixando transparecer toda sua
beleza que eu apenas fazia existir em minha mente. E suas curvas se
faziam ainda mais aterradoramente divinas.
DIVAGAÇÕES DA VIDA MUNDANA
A
mulher é mera propriedade, dela não se extrai nada além de um
falso orgasmo. COm um pouco de esforõ pode-se obter a verdade, mas
gereal pensar-se-à ser real aquilo que não é porque o homem não
consegue perceber a falsidade feminina, assim acaba caindo na
fantasia transulido prazer univoco.
Semrep tive isso em
mente, nunca considerei as mulheres algo muito sério, não passam de
meros objetos de prazer. Com os meus amigos, por exemplo, nunca levei
em consideração as namoradas, para mim a opinão delas era
irrelevange, claro que enconcrei alguns problemas, coisas socias
insignificanfes, nada que uma garrafa de bira não pudesse resolver.
Pensando em todas as
mulheres que eu tibve em toda a vida, cheguei à conclusão que
somente fiquei com elas por intesses escusos. Uma me pagava tudo,
outro era boa no sexo oral, e a coisa ia por ai. Talvez um pouco de
amor aqui e ali, mas para mim o amor era um orgâo masculino
introduzido num feminino, a velha tensão. Então como eu podia
gostar tando daquele sexo oral?
Minha história com
sexo oral começou ainda na infância, nem falo daquela besteira
freudiana de fase oral, falo de algo mais corncreto: minha mãe
chupando meu pai na lavanderia Achavam que eu estava na casa da minha
vó, acabei levando uma surra pro ver o que não deveria.
QUEM É VOCÊ?
Quem
é você? Quem você é realmente? Que perguntas você deve se fazer
para ter uma resposta? Primeiro pense em que universo você vive. Ou
acha que pode saber quem é você, se sequer sabe em que universo se
encontra? Aqui você pode acreditar na Física ou em alguma
explicação teológica. Mas cuidado! Tentar conciliar Albert
Einstein com São Thomas de Aquino vai gerar muitas contradições.
Agora que você sabe em que universo você vive (ou acredita viver),
chegou a hora de questionar em que lugar do universo você está.
Talvez você acredite estar em um lugar muito privilegiado, onde o
Sol, a Lua, os errantes e todas as estrelas giram em torno de você
ou talvez você insista acreditando na Ciência Física e então você
está em um pálido ponto azul que é um pequeno planeta orbitando
uma pequena estrela em uma pequena galáxia. Agora que já sabe em
que universo você está e já sabe em que lugar você está neste
universo, chegou a hora de questionar que tipo de coisa é você.
Aqui pode continuar agarrado em São Thomas de Aquino e acreditar que
é um animal racional e cheio de privilégios, mas caso tenha
escolhido Einstein lá em cima, agora é altamente recomendado se
abraçar em Charles Darwin.
Supondo
que aceite a teoria da evolução das espécies, você é só mais um
animal com certas vantagens evolutivas, como modificar a natureza
pelo seu trabalho e a linguagem proposicional, tais vantagens foram
moldadas pelas contingências da seleção natural, sem nenhum
princípio teleológico, e você e toda sua espécie são tão
evoluídos quanto as baratas, afinal, humanos e baratas tem se
perpetuado.
EXCERTOS DE UM DIÁRIO – E O SEXO...
Não fossem meus
devaneios estranhos e depravados minha gente já estaria pifada, mais
do que já está.
Em outro excerto
citava a alma, nesse cito a mente. O que isso significa? Não muita
coisa relevante. Diz que meu pensamento às diferencia. Não,
necessariamente, considerando a existência de mente e alma como
substâncias que nos compõe, pois aí me enrolaria definindo
substância. Mas sim no que diz respeito a nomenclaturas que definem
sentimentos, ações e desejos do existir.
Mas meu diário não
se encanta em ficar nas elucubrações filosóficas detalhadas,
monótonas se sérias, engraçadas se desprovidas de compromissos com
a verdade, ou qualquer outra coisa do tipo. Tenho que destroçar
minha realidade, meus feitos e minhas fantasias numa forma harmoniosa
de pensar em alegrar-me e satisfazer a outros, e vice-versa.
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