EDITORIAL - PRIMEIRA EDIÇÃO

Uma puta numa zona intergaláctica; uma menininha que queria ser ovelha; uma nova abordagem sobre a vida sexual de Jesus Cristo; a queda moral dum jovem marinheiro; a transa secreta de Nietzsche; um bebê, um microondas e um tarado.

A primeira edição da Hot Fritola aborda temas fortes e delicados como: zoofilia, pedofilia, virgindade, violência doméstica, homossexualismo e até mesmo xenofilia. As situações inusitadas, atitudes não esperadas e personagens peculiares são a receita dessa edição de estreia.

Para tomar proveito destas situações imorais da vida mundana, leia os contos abaixo e deixe seu comentário, ou no vocabulário hotfritoliano: dê sua regurgitada.

O BIGODE DE NIETZSCHE


Nietzsche, saindo de um bar, de onde acabara de discutir com alguns amigos sobre coisas além do bem e do mal, é abordado por uma linda jovem. Ela para na sua frente, contempla-o com os olhos e pede um beijo.
Ele fica parado, não sabe o que fazer; a menina lhe rouba um beijo. Puxa-o pelas mãos. Quer que ele a siga. Sem muita ação, Nietzsche a segue.

ANA, A MENINA OVELHA

Num pequeno vilarejo rodeado de montanhas. Vivia Ana, uma menininha de aproximadamente 12 anos. Vivia feliz com sua avó, Dona Lurdes, uma pacata senhora respeitada no vilarejo. Ana sempre fora um tanto quanto diferente das demais menininhas da vila. Corria pelas montanhas, desbravava os bosques. Conhecia as mais diversas trilhas do vilarejo melhor que muito pastor.
Estes há bastante tempo predominavam na região. Era a principal fonte de renda do pequeno lugar. Os morros viviam cercados de ovelhas. Ana passava horas a observar os pequenos animais. Observava as ovelhinhas e os carneiros de porte majestoso. Certo dia olhando pela janela para os pequenos pontos brancos que via de longe, Ana pensou, respirou fundo, se aproximou da velhinha sua avó, que tricotava na cadeira de balanço, e disse:
-Vovó! Quero ser uma ovelha!

A MÃE, O MICRONDAS E O BEBÊ

Masturbei-me pela primeira vez com um pedaço de bife queimado. O cheiro da carne salpicada era-me irresistível. Eu parecia uma hiena enlouquecida por carniça. Quando minha mãe jogou aquele pedaço dos sonhos na lixeira, não perdi tempo: precipitei-me com o intuito de resgatá-lo. Em minha paixão corri o mais que pude. Subi no telhado da casa e lá ensartei meu falo no naco suculento. Tal morbidez ocorreu ainda quando era criança. Oito anos. Pela travessura levei uma surra de pau que nunca esqueci. Confesso que gostei de sentir a clava pressionando com vigor minha pele. Meu falecido pai percebeu o prazer que me causava na ocasião. Cessou de imediato a dádiva. Como fazia com a mulher que me pariu: conservava para si os prazeres, deixando-a a mercê dos próprios meios... Amigos de bar são os melhores!

A AVENTURA DE HANS FALL NA FERIDA ERÓTICA

Os vagalhões de água revolta assaltavam o convés como a fúria dum titã. Muitos homens eram arrebatados pelo amplexo gelado e mutável do Oceano que, naquela noite, exteriorizava toda sua lamúria por ter aquele odioso pedaço de madeira entulhado de homens deslizando por sobre suas franjas azuladas.

ABBEY ROAD

Capítulo I – Fim
“Na verdade eu nunca amei você, eu apenas confundi os sentimentos, nunca foi amor, apenas uma amizade forte, o que tivemos foi um erro!”.
(Risos).
Parece engraçado agora, mas na hora eu subi até o prédio mais alto da cidade e me joguei, quebrei as duas pernas e um braço...

PUTEIRO ESPACIAL

Não é fácil ser uma prostituta em um puteiro intergaláctico... Uma das poucas humanas que ainda restam nos dias de hoje, sou cobiçada por quase todas as espécies, por isso cobro bons preços para comprar pó de cogumelos estelares e poder viajar e ser feliz injetando ele diretamente no meu cérebro!