Não é fácil ser uma
prostituta em um puteiro intergaláctico... Uma das poucas humanas que ainda
restam nos dias de hoje, sou cobiçada por quase todas as espécies, por isso
cobro bons preços para comprar pó de cogumelos estelares e poder viajar e ser
feliz injetando ele diretamente no meu cérebro!
Mas ser tão cobiçada assim
tem seu preço: já fui penetrada por qualquer espécie de órgão sexual e
tentáculos que você possa imaginar e em literalmente todos os orifícios que
possuo (todos mesmo!). Tamanha diversidade custou-me
algumas sequelas de penetrações mal sucedidas: tenho minhas duas narinas
rasgadas, sou surda do ouvido esquerdo e tenho uma deformidade no umbigo; aquele
maldito Tangaroniano insistiu que a gosma ácida excretada por seu órgão não
faria mal ao meu umbigo depois das penetrações de seu “enorme” órgão. Aquele
maldito mal-dotado!
Em uma noite de trabalho normal
desço as escadas, já nua, para oferecer meus serviços. Xanandra,
uma bela Licotiládia de três seios, fazia stripper e todos os machos e fêmeas
de todas as malditas espécies presentes naquele dia masturbavam-se enquanto
observavam Xanandra, realmente ela era muito bela, e no passado havia sido
minha amante por muitos anos, numa época em que eu me envolvi com um político
nativo de Alfa Ptolomeu, apesar de muito dinheiro, ter as glândulas salivares
penetradas era tão desagradável que logo desisti da relação...
Voltando para aquela noite, uma espécie que eu
desconhecia me abordou: ele era verde e de aspecto gelatinoso, parecia-se com
um enorme sapo; com dificuldades nós conseguimos nos comunicar em Vulcano,
somente o suficiente para saber que ele pagava bem.
Levei aquele ser bizarro
para o meu quarto. Ele se deitou na cama e pediu que eu enfiasse os
braços em sua barriga, meus braços entraram com facilidade dentro daquele corpo
estanho, lá toquei em sua carteira e em estranhos potes de gordura vegetal
diet, ele pediu que eu retirasse apenas os potes e os entregasse em suas mãos,
embora para mim houvesse pouca diferença entre sua barriga e seus braços, eu o
fiz, depois disso ele pediu que eu me afastasse e apenas observasse.
Então ele começou a se
masturbar com aquelas potes! Com certeza a masturbação mais bizarra e
excêntrica que já havia visto! Ele parecia estar sentindo muito prazer, pois
gemia feito uma Tangaroniana dando à luz (e olha que dar à luz é sempre fatal
para as Tangaronianas), até que de repente ele parou de se mexer, observei mais
de perto e logo constatei o óbito. Parecia que seu corpo gelatinoso não havia
aguentado a estranheza daquela masturbação com potes e faleceu. Como de costume,
eu roubei sua carteira penetrando novamente meu braço dentro daquele corpo,
agora gelado. Estava a caminho de chamar o segurança quando abri
a carteira e deparei-me com mais dinheiro do que jamais havia visto em toda a
minha vida, era mais dinheiro do que todo aquele puteiro movimentava em anos!
Agora eu não podia chamar o
segurança, pois ele pediria uma porcentagem ou me mataria ao ver a quantia,
provavelmente àquele rude Selvy mataria todos os presentes no puteiro para
fugir com esse dinheiro e viver a vida dos sonhos com tamanha quantia. Eu
penetrei a carteira dentro de mim e me contraí para que ela não escapasse;
desta forma, nua e sem que ninguém desconfiasse que eu carregasse algo comigo,
desci novamente as escadas do puteiro, como se viesse à procura de um novo
cliente.
O show de Xanandra já havia acabado, sentei-me ao
lado de um Reptigodo que parecia solitário. Afogava as mágoas na bebida, eu
comecei a fazer carinho nele, esperando que ele me requisitasse para um
trabalho de rua e facilitasse minha fuga, mas aquele verme desgraçado só bebia
e chorava, ele começou a contar-me sobre quando foi abandonado pela mulher e
uma série de coisas que não me interessavam em nada naquele momento, então eu
sussurrei em seu ouvido para que me levasse deste lugar, até onde ele quisesse,
para que pudesse desabafar comigo.
Funcionou. Ele pagou o
preço do meu aluguel e já estávamos voando em sua nave, sentada ao seu lado eu
tirei a enorme carteira de dentro de minha vagina, ele não comentou nada, só
queria falar de sua mulher, do amante dela, dos filhos que tinham... Eu reparei em uma pequena faca que ele guardava ao lado da direção, de
saco cheio de todo aquele papo, eu peguei a faca, ele exclamou a respeito do
que eu estava fazendo, mas logo o degolei para parar de ouvir aquele papo broxa,
eu não consegui parar até separar a cabeça dele do corpo e ter certeza que não
voltaria a ouvir aquele papo de corno!
Assumi o controle da nave, coloquei em piloto
automático e comecei a contar o meu dinheiro! Era ainda mais do que eu
pré-suponha! Tive realmente muita sorte! Mas de um momento para outro minha
sorte se converteu em azar, pois uma frota de mercenários agora me perseguia! Atirando
loucamente, eles só queriam assaltar-me, obviamente nem sabiam da fortuna que
tentavam roubar, mas eu não podia permitir, eram “apenas” 11 naves mercenárias,
a nave que eu pilotava era inferior e menor, não aguentava mais manobrar para
evitar as investidas inimigas... Quando do nada eu avistei um buraco de minhoca
não mapeado, sabia do risco, mas com certeza era melhor arriscar do que entregar
tudo aos mercenários, eu entrei no buraco de minhoca!
Acordei assustada, estava em uma área desconhecida,
havia desmaiado na passagem do buraco, o localizador de bordo não reconhecia o
local, ao menos não havia mais nenhum mercenário me perseguindo agora, só esperava
que o dinheiro que carregava ainda tivesse algum valor nesta região e momento
do Tempo-Espaço.
Voando em meio ao Deserto Espacial,
a nave reconheceu luzes artificiais Semanas-Luz de mim. Programei a rota e
acionei a velocidade máxima, pouco abaixo da Luz.
Dois meses sozinha em uma
nave, na companhia apenas de um corpo decapitado... Contei
e recontei o dinheiro milhões de vezes, masturbei-me mais ainda, apesar da
péssima comida do Reptigodo, eu estava extremamente feliz.
Na alfândega de Kraconoçoa foi fácil subornar o
guarda, feliz por saber que estava em um lugar onde o meu dinheiro ainda tinha
valor e em uma época não-remota, porém ainda mais antiga da qual eu viera. Bom
sinal, ainda mais distante do fim do mundo eu me encontrava... Trágico fim de
42 bilhões de anos!
Agora livre e muito mais rica do que jamais sonhei,
eu me preparava para aproveitar a vida!
Final alternativo:
Depois de navegar por cerca
de trinta minutos por Kraconoçoa, o lugar onde eu julgava que seria o meu lar
de prazeres, senti a mesma adaga que usei para decapitar o Reptigodo em meu
pescoço, esqueci do poder de regeneração daquela espécie, esperto, o Reptigodo
só usou o seu poder quando sabia que seria seguro. Logo senti a dor e vi meu
sangue escorrendo pelo meu corpo nu pela trágica e última vez.
Depois de encontrar todo o
dinheiro, o Reptigodo comemorou, pensando que agora, rico desse jeito, sua mulher
iria querer voltar para ele.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEla disse já ter sido penetrada em todos os orifícios possíveis. Pensei no ouvido, ela falou sobre sua surdez, pensei nas glândulas, ela afirmou ser bem desagrdável. Resolvi parar de questioná-la, afinal, ela tinha razão, e uma humana não possui tantos orifícios quanto permitam a minha imaginação.
ResponderExcluirEu gostei mais do final alternativo, prostituta rica e bem sucedida com final feliz lembra-me filmes melosinhos de Hollywood. Entretanto, confesso ainda ser a favor do cara da nave ser um gigolô e com toda esta grana tê-la clonado em partes de corpos separadas com vida própria, para agradar os fetiches de seus clientes em órgão e número, sem ter que se preocupar com cérebros que possam planejar destruí-lo, roubá-lo ou traí-lo novamente.
(P.S.: o cara verde e melequento morto lembrou-me por um momento o Jabba, consequentemente, a cena do castelo que daria uma boa versão pornográfica se titio George Lucas não fosse tão politicamente correto :P Ele - o cara verde - tinha descendência Tangaroniana?)