Sentado no balcão de um bar. Tomando um conhaque, pitando um cigarro qualquer. Confuso e com medo do próximo segundo. Sempre esperando algo catastrófico acontecer. O olhar cabisbaixo, com medo de si mesmo.
O gorro marrom, velho e desbotado sobre a cabeleira castanha e desgrenhada. O sobretudo negro com alguns fios descosidos. Uma imagem decadente que em nada parecia com o ser que dominava platéias com seus truques inacreditáveis.
Roni, o mágico. Sofria com o seu dom. Não era um mágico qualquer. Fora dos palcos, era atormentado pela magia que se escapava da sua mão, boca, orelha... Coisas sumiam, pessoas flutuavam e coelhos surgiam saltitantes.
Evitava os amigos, as mulheres, a família. Tinha medo do que podia acontecer. Já tinha sido protagonista de casos desagradáveis. Certa vez, rindo de uma piada com os amigos, fez um deles desaparecer e só ser encontrado cinco dias depois, no sótão da velha igreja, com fome, quase morto.
Certa feita, enquanto tomava chá com sua querida avó, ao entornar o bule sobre sua xícara, sem que pudesse controlar, milhares de pombos saíram voando pelo bico onde deveria sair o chá. Infeliz Roni. Sua vózinha foi parar no hospital devido ao susto que tomou.
No balcão do bar evitava contato com as pessoas. Somente fazia sinais discretos ao garçom, que já acostumado atendia-o sem fazer perguntas. Mas nesta noite as coisas seriam diferentes. Senta ao lado de Roni uma linda mulher. Lábios fartos, corpo esbelto, roupa insinuante e um olhar provocador.
Ela olha Roni. Ele, é claro, não deixa de reparar na beleza ao seu lado. Mas evita contato. Ela não esta ali por acaso. Ela quer sexo, e o mágico parece ideal. O aspecto decadente dele desperta nela um misterioso desejo. O jeito maltrapilho de Roni faz com que ela se excite.
Ela se aproxima dele ainda mais. E se debruça sobre o balcão, com as pernas encostando as de Roni. Pede um vermute. Toma-o olhando nos olhos do mágico. Ele tenta desviar o olhar, mas a tentação é maior. Ela vira-se pra ele, o decote da blusa revela parte dos seios. As pernas dela se encaixam nas dele. Ele já não sabe o que fazer.
Um beijo acontece. Molhado. Onde as línguas se cruzam. Esquecendo-se ou não querendo lembrar ele pega a pelo braço e a arrasta para o banheiro do bar. Já é tarde, a clientela é pouca e ninguém vai importunar. Além disso, ele já está a algum tempo sem mulher.
No banheiro a cena rola quente. Ela se abaixa. Abre o zíper, ele já esta pronto. Quer senti-la mais. Levanta a cabeça. Dá um beijo nela. Ergue a saia, as pernas e penetra os dedos dentro da ninfa. Passa a língua em seus lábios. Ela geme.
A vira de costas. Ela debruça-se sobre a pia. Ele enfia. Penetra lentamente. Ela pede mais. Ele soca tudo de uma vez. E começa o “velho e bom vai e vem”. Agarrado nos cabelos da bela. Ela mordendo os lábios. No ardor do prazer, ela goza.
Ele esta quase. Uma, duas... três estocadas. Ele sai de dentro dela. A faz chupar seu pau. Ela chupa. Chupa desesperadamente. Ele esta prestes a gozar. Um cheiro de vodka toma conta do banheiro. Ele goza. Ela engole tudo. Não acredita, aquela porra tem gosto de vodka.
Ele percebe o prazer que ela tem em entornar sua porra. Levanta-a e sente o bafo alcoólico. Seu gozo é etílico. Ele sorri. Sai do banheiro. Antes de fechar a porta diz:
- Quando quiser outra dose de uma boa vodka, deixa por minha conta.
Algumas horas depois. Em casa, ainda não acreditando. Vai pro quarto com um copo com gelo e uma revista da playboy. Pelado começa a se masturbar. Freneticamente até gozar. No momento certo, enche o copo com uma porção de porra. Meio receoso entorna o próprio sêmen e satisfeito saboreia. É vodka. E vodka de qualidade.
Com a Playboy da Tiazinha até eu gozaria vodka.
ResponderExcluirhahaha
Digo.. vem nim mim Psycho, que eu também
estou Hot.