De repente do caos se fez mais caos. E o mundo da pequena girou. Vestido. Laços. Sapatilhas. Tudo voou. Elefantes dançavam com seus falos pendendo de um lado para o outro. A menina não sabia o que fazer. Um elefante adentrou o lugar e começou a dizer:
- Acalmem-se crianças. Temos visitas! Parem! Parem com a dança. E olhou ternamente para Alice.
- Continuemos com nossa brincadeira. Mas com calma, vamos ver se a menina irá gostar.
Todos se puseram a frente do elefante-mor que mudava de cor. Alice ficou só observando sem saber se sentia alegria ou pavor. Os elefantes em coro trombetaram:
- Elefante colorido que cor?
- Amarelorosa!
E deu-se a correria. Todos correndo. Procurando a dita cor. Alice no meio da correria. Amarelorosa!!!??? Então um dos elefantes parou de correr. E meteu sua tromba embaixo do vestido de Alice.
- Aqui! - Falou ele - A calcinha dela é amarelorosa.
Dito isto. Mais três elefantes enfiaram suas trombas na calcinha da pequena. Ela esbravejou:
- Tirem essas trombas imundas de mim!
Mas não foi ouvida. As trombas a invadiram. Os elefantes esqueceram-se da brincadeira. Começaram a roçar suas trombas nos lábios virgens da menina. Ela estava apavorada.
Um deles iniciou uma sucção. Sua tromba chupava a buceta de Alice. Ela, embora não aceitasse tal condição, sentia uma coisa boa. Uma estranha sensação. E a tromba ia cruzando o caminho.
A tromba ia em direção ás trompas. Lá no ritmo da canção. Adentrando as portas da percepção.
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