O DIA EM QUE MATEI A VELHINHA DOS DOCES (RELATO DE UM HOMEM ESTRANHO)


Eu tinha 12 anos. A vida era bela. Morava com meus pais. Sempre cercado de amor e carinho. E ainda tinha uma vizinha muito querida.

Era uma típica vovozinha.  Grampo no cabelo grisalho. Mãos enrugadas. Boca murcha e ressecada. Era também excelente doceira e especialista em puxar bochechas de menininhos como eu.

Eu a visitava com frequência. Ela sempre me esperava com uma mesa farta de comes e bebes.  Doce das mais variadas formas e sabores. Eu comia feliz olhando para a velha senhora. Mas apesar de tudo, havia nela algo que me incomodava.

Acho que era sua bondade. Até hoje é assim. Odeio pessoas boazinhas de mais. Tenho náuseas.  Mas ainda assim continuava visitando minha vovozinha. Adorava seus doces e a liberdade que tinha em sua casa.

Durou um bom tempo esta relação de amor e ódio pela velhinha. 

Certo dia, como de costume, fui visitar a vovó. Entrei na casa. Lá estava a bela mesa farta. A velha e seu sorriso bonzinho. Sentei-me calmamente. Comi um doce. Parei, olhei para ela e disse:

- Te odeio velha idiota!

Ela fez que não ouviu.  Tornei a falar, mais alto agora:

- TE ODEIO VELHA IDIOTA! VOU TE MATAR!

Ela me olhou com a testa franzida. Triste e brava. Ia falar algo. Mas eu não deixei. Saltei em sua direção com a faca de serrinha em punho. E atravessei sua barriga. Ela caiu no chão. Era velha, frágil e estava assustada.

Eu continuei o massacre. Cortei seus pulsos. Senti meu pênis endurecer. Não entendi. Mas estava bom. Enquanto alternava entre estrangular e esfaquear a minha velhinha dos doces, roçava meu pau em seu corpo.

A velha estrebuchava no chão. E eu sorria. Terminei com um corte em sua garganta cheia de rugas e veias. 

Agora tinha um problema. Não iria conseguir me livrar do corpo. Não tinha um bom álibi. Mas era uma criança e conhecia a ingenuidade de minha mãe. Fiz alguns cortes em mim. Enterrei a faca no jardim. E sai desesperado gritando por socorro.

Minha mãe sai pra rua ao ouvir meus gritos. Viu meus cortes e se apavorou. Pediu explicações. “Eu contei que um homem havia invadido a casa. Amarrado eu e a vizinha. Depois começou a machuca-la. Eu tentei fugir, mas ele me machucou também. E depois saiu e entãocorri para rua”.

Ela entrou na casa e viu o acontecido. Chorava. Eu também. Chorava para reforçar a mentira. Ela chamou a policia e por algum motivo não citou meu nome. Fez questão de nem me mostrar para os oficiais.

Até hoje ninguém sabe do ocorrido. E eu me arrependo. Não do que fiz. Mas do que não fiz, por não saber como fazer na época.  Hoje sei que me excito com velhas senhoras mortas. E hoje as penetro e gozo dentro de suas vaginas enrugadas tal como suas bocas, porém lubrificadas pelo sangue de minha faca.

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