Calcinha rosa, defecada. Havia alguns pêlos. Tomei em mãos, olhei com atenção, tive vontate de cheirar, não cheirei (afinal havia esterco ali, esterco humano). Tinha treze anos, a dona da calcinha, não a calcinha (ora! pensas acaso que sou um “geriatrifilo”?). Quase no ponto... se não fosse minha parente a comeria. Ora! Que importância tem!?
A desgraçada de certo sangraria. Como resolver esse problema?
- E então? Já menstruou?
Não! Não!! Não!!! Assim ela teria medo de mim. Como agir? Que situação! Dane-se! Não! Não!! Não !!! Não posso fazer assim, como comê-la? Como dominá-la? Aquele corpo, apesar de esbelto (por conta idade), me atraia enormemente.
- Que foi?
Eu estava parado na entrado do quardo.
- Eu, hã...
Aqueles grandes olhos amendoados me fitando. A inocência transbordando daquele rostinho branco, a boquinha rosada, o nariz perfeitamente alinhado, a pele completamente imune às agruras da vida, as mãos macias ainda não haviam manipulado nada além dos brinquedinhos da infância... Isso haveria de mudar, hoje!
- Eu, hã... Eu...
Desci os olhos um pouquinho... Os seios pequenos, ainda em formação, ensaiavam por debaixo da blusinha com alças uma pecaminosa dança de prazer. As pernas delgadas e expotas (trajava um saiinha rosada) soltas desplicentemente sobre o chão do quarto formavam um “L” sensual e arrebatador, a perna esquerda sobre a direita fazia a roupinha infatil escalar ousadamente os dois alementos que me arrebatavam. A postura a obrigava a girar levemente o tronco para que pudesse me observar... deixando a mostra parte da cintura. Os cabelos cobriam odiosamente os ombros simetricamente desenhados, uma porção daqueles negros e radiantes fios, sabedores do poder sobre mim, ousavam escorregar para o busto da dozelinha, tornando-a ainda mais arrebatadora.
A volupituosidade da mulher bradava de dentro daquele corpinho doce, ansiando liberdade, certamente seria um belo exemplar feminino no futuro. Eu não poderia permitir que o Tempo usurpasse de mim mais essa perfeição da Natureza, corropendo-a com os adornos estéticos da Mulher Feita. Por que cresciam? Para destruir os perfeitos contornos da infância somente! Não! Desfrutaria daquele doce agora, enquanto ainda era PURO.
- Que foi, pai?
Aproximei-me rapitamente, ajoelhei-me diante dela, como um príncipe diante da sua princesa.
(O que foi que eu fiz?)
Tomei sua mão direita delicadamente. Os olhos dela arregalaram-se supresos com o meu cavalheirismo.
(Eu estou com medo, cadê a mãe?)
Com a outra mão ecariciei o rosto macio. Disciplinei uma mecha dos finos e perfeitamente lisos cabelos daquele ser, a orelhinha ficou exposta, não pude resistir, nem ao menos tentei, mordi de leve. Ela tremeu, excitei-me.
(Não... O que é isso? mãe...)
Enrosquei os dedos ao redor do queixo dela, olhei fundo nos olhos do meu anjo.
- Não se preocupe, eu te amo, vai dar tudo certo.
Os olhos começaram a tremer nas órbitas, os músculos da face tornaram-se rebeldes: a testa enrrugou-se como a de uma velha, as extremidades dos lábios declinaram, o nariz começou a mover-se descompassadamente. O rostinho não demorou a convulsionar-se em prantos. Tive nojo. Contivi-me.
- Não, não, não. Não chore, meu bem, não chore. Não estrague o seu rostinho lindo com lágrimas.
(Estou com medo, eu quero minha mãe!)
- Ei, ei! Onde pensa que vai!?
Foi fácil agarrá-la. Por que chorava? Afinal, eu ainda não tinha feito nada? Com o rosto deformado que ela estava eu jamais conseguiria fazer algo. Já sei!
- Vire-se.
(???)
- Vire-se!
Obdeceu.
(Que barulho é esse?)
Tirei o cinto.
- Não olhe! Olha pra parede!
(O que foi que eu fiz, por que ele vai me bater!?)
Levantei a saia dela. A calcinha... rosa. Era a mesma de alguns dias, será que?
- Precisa se limpar melhor quando for ao bannheiro, minha filha.
- O quê???
- Vire-se!
(Por que ele fez isso?)
Sem falhas, a pele era perfeita. Depositei a mão na nádega direita. A menina não se conteve, começou a soluçar em prantos. Comecei a acariciar, com delicadeza.
- Calma, calma, vai ficar tudo bem.
(O que ele vai fazer. Tô com medo, mãe...)
- Ei, ei, fique bem ai!
Segurei com firmeza pela cintura. Começou a se debater.
- Para! Fica quieta!
Peguei o cinto. Duas cintadas foram o suficiente. Dominei-a. Abri o zíper, baixei a calça e...
- O que aconteceu, filha? Por que tá chorando?
Ela me olhou. Movi a cabeça levemente para o lado, levei a mão direita ao cinto. Minha querida já sabia o que falar.
- Eu menstruei, mãe.
Jogou-se aos braços da minha velha mulher.
- Isso é assim mesmo, minha filha, vai ter que se acostumar, porque vai acontecer todo mês.
Os olhos da minha doce filhinha arregalaram-se. Ela sabia que a mãe jamais faltava com a verdade.
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