Anabela era bela. Virgem. A imaculada da pequena cidade. Mal sabiam os concidadãos as depravações que passavam por aquela “inocente” mente.
Anabela tinha o diabo no corpo. Sabia disso e não fazia questão de tirar. Gostava da ideia de queimar no fogo do inferno, enrabada pelo encapetado.
O diabo devia ter um pau maior pensava ela. Mas não era o membro masculino que mais fazia Anabela ter tesão. Ela se masturbava ouvindo o zumbido das abelhas.
Seu pai era apicultor, Anabela aprendera com ele tudo sobre essas criaturas. E com o tempo, por razões desconhecidas, começou a sentir um desejo sexual pelas abelhas.
Certo dia estava deitada na cama. Os dedos em cima da vagina. Mexendo com maestria. Sentindo-se cada vez mais excitada.
Mas precisava de algo mais. Precisa das abelhas. Saiu em direção às caixas. Sem a vestimenta adequada... apenas com um vestido leve... sem nada por baixo, há não ser o fogo que a consumia.
Chegou junto à caixa e com a habilidade há muito já adquirida retirou a abelha rainha. Olhou para a majestade e enfiou-a em sua vagina. O inseto ao ser jogado no meio daquele melado de luxuria ficou grudado.
Ao tentar desvencilhar-se do néctar depravado a abelha rainha produzia as melhores sensações que Anabela já sentira em sua vida. Anabela gozava. Gozava. Gozavaaaaa...
Mas como sabemos a colméia sempre segue a rainha. E desta vez não foi diferente. O enxame de abelhas penetrou a gruta da jovem virgem e depravada. Operárias e zangões. Todos adentrando a caverna do pecado inocente.
Anabela estava em êxtase. Murmurava coisas sem sentido. Gemia. Caiu no chão de joelhos. Depois tombou de vez.
Desfalecera gozando. Deixara de ser virgem. As abelhas haviam rompido seu hímen.
Seu pai queimou as caixas e suicidou-se. A população da pequena cidade nunca compreendeu o que de fato havia ocorrido.
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