RACHA NA PERNA


Estava no ônibus. Gosto de andar de ônibus pela cidade. Fico pensando na vida, e chego à conclusão nenhuma. É reconfortante. Fico vendo os tipos que sobem e descem do expresso. Velhos, crianças, jovens, adultos.  Pessoas feias. Pessoas bonitas. Apressadas. Tranquilas. Estranhas de mais. Normais de mais.

Rostos e mais rostos. Mentes e mais mentes. Eu fico imaginando o que se passa dentro da gosma gelatinosa de suas cabeças. Mas não sei direito nem o que se passa na minha. E sigo assim de ponto em ponto.

Mas numa dessas andanças, tive o desprazer de pegar o ônibus muito lotado. Odeio isso. Gosto de ficar sentado num canto observando tudo. Mas já estava lá dentro e iria pagar para ver. Senhores, talvez tenha sido a decisão mais acertada de minha vida. O que vou relatar agora; creio que ninguém mais tenha visto.

Sentado quase a minha frente havia uma bela dama. Estava no banco que dava para o corredor. Rente a ela estava um homem garboso. Conversavam ambos, creio que eram namorados, ou algo do tipo.

Ela vestia uma saia longa que lhe cobria as pernas, exceto por uma fenda lateral que deixava ver sua belíssima coxa. Porém reparando mais atentamente percebi que havia algo estranho naquele naco de carne. Uma estranha cicatriz... algo do tipo. O balançar do ônibus dificultava minha observação.

Porém naquele tumulto de gente aglomerada, a seguinte cena se desenrolou: o homem garboso tirou para fora seu mastro. Estava ali exposto. Mas não por muito tempo. Percebi que seu pênis adentrava a fenda da saia.

Foi então que percebi mais ainda. A fenda da saia escondia outra fenda. A mulher tinha uma buceta na coxa.

Uma bela buceta na coxa. Eu não compreendia. Será que mais ninguém reparava naquilo? Um racha na perna. Lábios vaginais, clitóris... e um pênis abrindo caminho, esta era a cena que eu via.

Sentia-me ao mesmo tempo excitado e espantado. Estava confuso. O desejo de fuder uma vagina na coxa era novo para mim.

O casal continuou seu sexo estranho por mais ou menos 18 minutos. Então ele guardou o membro e ela escondeu um pouco a fenda, agora gozada.

Logo desceram. Eu desci junto. Segui-os por um bom tempo, mas no meio da multidão da cidade eles sumiram.

Entrei no bar. Eram 14 horas. Geralmente entrava à tardinha, mas o dia de hoje era diferente. Precisava beber e refletir sobre o que presenciei. Apesar da bizarrice aparente, eu havia gostado. Será que ela tinha uma vagina no seu devido lugar... duas vaginas... e ainda será que tem na outra coxa também... três vaginas?

Aquele cara era um homem de sorte. Eu não tinha nada além das minhas mãos e de uma boneca inflável horrível. Deus não me dava estes tipos de coisas, acho que pelo fato de eu não acreditar na sua existência.

Entrei num puteiro, gastei todo meu dinheiro, mas peguei a mais linda das putas. Levei-a para um motel, chegando lá, enquanto ela se despia, observava suas pernas. Não havia vagina ali. Tinha uma só buceta como todas as outras, no mesmo lugar. 

Mas fui em frente. Acariciava a puta. Quando decidi puxar meu velho e querido canivete. Enfiei-o na perna dela. Ela gritou, tentou se afastar.

Eu continuei, segurei-a como pude... e fiz-lhe uma racha na coxa. 

Enfiei meu pau na abertura suja de sangue.  

Providenciei minha própria vagina diferente. Ali estava a minha prostituta com uma buceta na perna. Nunca precisei da ajuda divina.

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